Enfim, continuando a temática disfarces de Olaf, vai abaixo a lista dos disfarces usados pelo vilão na trama:
Stephano : herpetologista assistente do tio Monty.
Capitão Sham: marinheiro
com um perna-de-pau que encanta a tia Josephine a primeira vista.
Shirley: mulher
recepcionista da Dra. Georgina Orwell.
Instrutor Genghis:
professor de ginástica que trabalha para o vice-diretor Nero.
Gunther: leiloeiro
in que usa terno risca-de-giz, amigo de Esmé Squalor. Finge ter vindo de outro
país e que não fala fluentemente.
Detetive Dupin: detetive
"famoso" obcecado com o que é legal e o que não é.
Mattathias:
diretor de Recursos Humanos do Hospital Heimlich. Sua presença se dá apenas
pela sua voz nos interfones.
Kit Snicket: o
conde Olaf se disfarça como a real Kit Snicket grávida, usando um capacete de
mergulho como a barriga falsa e algas marinhas nos cabelos. É o único disfarce
que não engana uma pessoa sequer.
Al Funcoot: é um
anagrama, nome usado pelo conde Olaf na dramaturgia "O Casamento
Maravilhoso".

Sabe-se que
cada membro C.S.C., vilão ou nobre, todo voluntário, ao “entrar” para a
misteriosa organização, recebe um kit de disfarces (ver: O Espetáculo
Carnívero, Autobiografia...), bem como o retirei listado de Autobiografia Não
Autorizada:
MATERIAIS
REQUERIDOS: KIT DE DISFARCES C.S.C.,
CONTENDO
OS SEGUINTES ITENS:
Bengala
(cravejada de pedras preciosas, transforma-se em espada).
Bengala
(normal), blazer (turquesa), botas (pretas), buquê de flores, caderno.
Calças
(prateadas), calças (sensatas), capa (de chuva), capa (escarlate, de seda),
capacete (de motocicleta).
Cartões de
visita (para ter na bolsa), carteira ou bolso.
Carvão
para desenhar.
Casaco
(azul, com emblema).
Casaco (bege,
comprimento médio).
Casaco (de
porteiro, tamanho exagerado).
Casaco (longo
e escuro).
Chapéu
(cartola).
Chapéu
(com penas).
Chapéu (de
caubói).
Chapéu (de
chefe de cozinha).
Chapéu (de
marinheiro).
Chapéu (de
porteiro).
Colete
(bordado com fios de ouro).
Conjunto
(de ginástica).
Conjunto
(de palhaço).
Crachá com
seu nome (para pôr no peito).
Dinheiro
(para comprar disfarces adicionais ou lanches).
Fotografias
de falsos familiares, para ter na bolsa, carteira ou bolso.
Insígnia
de detetive.
Jaleco (de
médico).
Kit de
maquiagem com batom, verdadeiro e falso, sombra, olhos de vidro, lápis de
sobrancelhas e sobrancelhas falsas, laquê e tintura de cabelos.
Luvas.
Macacão.
Mãos
(falsas).
Máscara
(cirúrgica), máscara (preta, estreita), meias.
Navalha
(para raspar a cabeça, as pernas e/ou as sobrancelhas), óculos escuros perna
c/e pau, peruca (branca, cacheada), peruca (grisalha, de juiz), peruca (loira,
com trança), peruca (multicolorida, de palhaço), placa com o nome (para pôr na
mesa), potes,
Sapatos
(de corrida), sapatos (formais), sapatos (plásticos), sapatos (sensatos),
tapa-olho, terno (preto), terno (risca de giz), toga (preta), traje (de
marinheiro), traje (de salmão), turbante, vestido de noiva, véu.
MATERIAL
OPCIONAL: AÇUCAREIRO
Perceba a presença de vários itens de vários disfarces do Conde Olaf e
seus comparsas, a Trupe Teatral. Não preciso descrevê-los, pois qualquer leitor
de DES em Série sabe quais são. Mas não é esse o ponto onde quero chegar. Conde
Olaf é um vil voluntário, isso não é novidade nenhuma, assim como posso afirmar
que os Baudelaire são como um ímã de desgraças não espantaria ninguém. Vamos
lá:
Este é um blog sobre o universo desventurado, os livros de Lemony
Snicket. Mas o título é “Teorias Desventuradas” justamente porque quero
divulgar hipóteses, sugerir o fim que tiveram as personagens, coisas que não
temos certeza absoluta. São teorias que ficaram em minha mente (e na de vários
leitores) mesmo depois de acabar minha leitura da série. Sei que o autor não
revelou um fim, pois ficaria chato ler e simplesmente digerir tudo sem pensar e
remoer uma realidade possível/alternativa. O autor quer que os leitores
exercitem suas capacidades, coisa que não víamos há muito tempo, pois a narrativa
de Snicket é bem original e nos prende do início ao fim.
Chega de mimimi, e vamos por a proposta de meu blog em ação. Você,
leitor dessa magnífica, estupenda, superlativa série tem a obrigação de
conhecer o seguinte nome: Georgina Orwell. É uma personagem (vilã, diga-se de
passagem) que apareceu unicamente em Serraria Baixo-Astral, o 4º livro. Era
oftalmologista e hipnotizadora nas horas vagas. Ajudou o Conde Olaf, sendo que
ficasse com uma parte da fortuna Baudelaire, quando botassem as mãos nela (o
que não aconteceu nesse livro, é claro). Leia a descrição, retirada do livro,
dessa pessoa tão mesquinha:
“A dra. Orwell era uma mulher alta de cabelos louros
presos atrás num coque bem justo. Calçava grandes botas negras e segurava uma
longa bengala negra com um castão de rubi rutilante.”
Nada de mais, não
é? Agora, reveja:
“Bengala
(cravejada de pedras preciosas, transforma-se em espada)”.
“[...] peruca (loira, com trança).”
“[...] botas (pretas)”.
Aí eu te digo: no fim do livro,
Georgina, num ato covarde, usa sua bengala ersatz (uma espada disfarçada de
bengala) para um duelo com Sunny Baudelaire, que se defende (e ataca) com seus
dentes.
Aí eu te pergunto: seriam grandes
essas botas para esconderem uma possível tatuagem de olho? Será Georgina uma
voluntária? Será uma simples coincidência? Será mais uma estratégia de Lemony
Snicket para tirar-nos do sedentarismo mental? Sexta, no Globo Repórter.
“Aqui o mundo é sereno”
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